quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entrevista Com Paola Oliveira


Você também teve alguma professora especial como a Cate?
- Sempre tive uma relação muito bacana com professores, mas teve uma que foi especial e eu adorei resgatar essa memória na preparação para a personagem. Ela se chamava Samira. No fim da aula, a turma toda formava uma fila enorme só para receber um beijo dela e ficar com a marquinha do batom. Ela nos ensinou muito e não só na parte didática, também se envolvia nas relações pessoais, percebia se alguém estava chateado ou triste. Foi nossa professora da antiga 5ª à 8ª série. Eu lembro que, para a minha festa de formatura, os pares iam ser sorteados e eu torcia muito para dançar com um menino. Quando fui mesmo sorteada para dançar com ele, fiquei radiante e a professora acompanhava tudo.
O filme faz os adultos reviverem esses momentos…
- Sim, a Cate é um personagem muito inspirador, traz uma mensagem de liberdade, de como despertar nas crianças o fascínio pelo conhecimento. Porque hoje, para as crianças, é tudo ‘não pode’, ‘não faz’, as pessoas mentem para elas. E a trama é também uma grande homenagem aos professores.
Foi difícil trabalhar com tantas crianças?
- Foi engraçado, porque elas bagunçavam mesmo, não só nas cenas da turma, mas nos intervalos também. Imagina, eram 30 crianças! Mas eu adorei, porque tenho quase um vício de observar muito as pessoas, perceber como elas são de verdade, e isso com crianças é maravilhoso, porque elas são muito transparentes. A gente foi descobrindo a chave de cada um para que a coisa funcionasse: um trabalhava melhor na brincadeira, com outro precisava falar mais sério. E eles foram aos poucos, como os próprios personagens, descobrindo esse encantamento pelo aprendizado, pelo texto. Adoraram o código que a Cate cria com a turma e que no fim se revela importante na trama. A gente foi criando uma relação muito bacana, eu conversava com as meninas, tirava foto com todos. As crianças se envolveram muito, foi emocionante.
A personagem é inspirada numa professora real, da infância do Ziraldo. É difícil compor um personagem que de fato existiu e que já tinha sido retratado num livro de sucesso?
- Sim, a responsabilidade é maior, porque a imagem da professora já estava consolidada no imaginário através do livro, então as pessoas já chegam ao filme com essa informação. E também tinha minha preocupação em relação ao Ziraldo, que conheceu a professora real, se ele iria gostar da minha Cate. Mas fiquei muito feliz porque ele gostou de tudo que eu propus, como o alto-astral dela, essa postura vibrante, animada.
Filmar em Minas foi importante para entrar no clima da história?
- Foi fundamental estar em São João del Rey, conviver com aquela atmosfera romântica de cidade do interior, carregada de ‘mineirice’.  Eu optei por um sotaque mineiro suave, que não gritasse, porque acho que é sempre melhor pecar por falta do que por excesso. Então, o jeito mineiro da Cate vinha muito mais da simplicidade, do romantismo, do que do sotaque, por isso foi tão importante esse período filmando em Minas.
Sua estréia no cinema foi num filme com temática bem adulta, Entre Lençóis (de 2008). Como foi a transição para o infantil?
- Olha, se eu puder escolher, só vou fazer filmes tipo Uma Professora Muito Maluquinha (risos). Na minha carreira, tenho transitado bem entre extremos, em novelas já fui boa, já fui má, fiz tramas de vários horários. Quando minha empresária soube que o Diler (Trindade, produtor) tinha o projeto de fazer o filme, a gente marcou uma reunião e eu cheguei já ‘montada’ como a Cate, com os cachos, o visual. Aí ele comprou a ideia. As pessoas me perguntam se tive sorte na carreira: acho que sorte é ver a oportunidade e correr atrás.

Aos 28 anos, Paola é uma das atrizes mais requisitadas da televisão. Protagonista da novela Insensato Coração (2011), da Rede Globo, destacou-se desde seu primeiro trabalho na emissora, em Belíssima (2005). Em seguida viveu a protagonista de O Profeta (2006), a mocinha Letícia de Ciranda de Pedra (2008) e a vilã Verônica de Cama de Gato (2009). Em 2010, participou das séries As Cariocas, de Daniel Filho, e Afinal, o que Querem as Mulheres?, de Luiz Fernando Carvalho. No cinema, Paola estreou no filme Entre Lençóis (2008), em que vivia a protagonista Paula. Fez ainda Budapeste (2009) e participou do infantil Eu e Meu Guarda-Chuva (2010).
  

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

 Paola Oliveira quer férias da TV em 2012
Atriz quer distância depois de emendar um trabalho após o outro, diz jornal
 
 
A atriz Paola Oliveira quer distância das telinhas, pelo menos por enquanto.

De acordo com o jornal Diário de S. Paulo, desta terça-feira (20), ela quer férias da televisão em 2012.

Paola vem emendando um trabalho após o outro, sendo que o último foi a protagonista Marina, de Insensato Coração (Globo).

Desde 2006, Paola já fez três protagonistas, uma vilã e uma série de participações.

A atriz ainda encontrou tempo para participar da Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão (Globo). E não só fez bonito, como saiu vencedora.

Paola estará nos cinemas com Uma Professora Muito Maluquinha, filme inspirado na obra de Ziraldo, em que a atriz será a protagonista. 

Paola Oliveira fala de início de namoro com Joaquim Lopes

  

Paola Oliveira, 29, é a estrela de "Uma Professora Muito Maluquinha", adaptação da obra infantil de Ziraldo, filme que estreia no próximo dia 7. 

Foi durante as gravações do longa, no início de 2009, que a atriz conheceu Joaquim Lopes, seu atual namorado. 

Na época, Joaquim era noivo da atriz Thaís Fersoza, com quem se casou em abril do mesmo ano. O casamento durou uma semana, terminando quando eles retornaram da lua de mel. Poucos meses depois o ator passou a ser visto na companhia de Paola. 

Em entrevista ao F5, ela contou que o contato entre ela e Joaquim durante as gravações do filme foi puramente profissional. 

"Eu conheci o ator Joaquim Lopes. Nem conhecia ele antes, não sabia quem era, a gente se conheceu apenas profissionalmente. Apesar de as pessoas dizerem o contrário", comentou. 

"Depois de seis meses [da gravação do filme] a gente se reencontrou, ele foi procurar minha agente no Rio de Janeiro. Só aí a gente começou a se olhar de outra forma. E segue até hoje, apesar do que falam." 

Em "Uma Professora Muito Maluquinha", Paola Oliveira interpreta Cate, ou Catarina, professora que depois de passar um tempo na capital, volta para sua cidade natal para lecionar numa escola primária. 

Com uma pedagogia alternativa para a época (o filme se passa na década de 40), ela causa espanto na população local, principalmente nos pais das crianças. 

A atriz foi escolhida pelo próprio Ziraldo para interpretar Cate, principalmente pela semelhança física que ela tinha com a ilustração do cartunista. 

O elenco ainda conta com Chico Anysio, Max Fercondini, Suely Franco e Ricardo Pereira.

CARREIRA
 
Depois de oito meses na pele de Marina, em "Insensato Coração", Paola se diz satisfeita com o resultado da sua personagem, mas lembra das críticas ao casal que formou na trama. 

"Muitas mocinhas que vieram antes, a gente ouviu que não deu certo. No meu caso, não foi em relação à atriz ou em relação à Marina, mas sim ao casal". 

Na trama, Marina viveu uma conturbada história de amor com Pedro, interpretado por Eriberto Leão. 

"Tenho orgulho de dizer, que as pessoas tentaram não gostar, mas a mocinha acabou vencendo". 

Para ela, fazer uma vilã é mais simples. "A vilã está num contexto mais fácil, tudo o que você faz pode ser encarado como uma atitude de vilã. Já fazer uma mocinha vem acompanhado de várias coisas, desde a música até você convencer se está sendo uma pessoa boa ou não". 

"Acho que foi uma grande vitória a gente ter chegado ao final com as pessoas torcendo pela mocinha, ainda mais com grandes vilões", ressaltou.

Paola Oliveira dá um tempo da TV para se reciclar

A atriz poderá ser vista no cinema no mês que vem. De férias da telinha desde o fim da novela Insensato Coração, da Globo, Paola Oliveira não quer saber de trabalho tão cedo. A atriz, que ficou quase um ano gravando como Marina, protagonista da trama de Gilberto Braga, quer um tempo para se reciclar. “Ainda não tenho novos trabalhos em vista. Adoro trabalhar, sou muito feliz com o que faço, mas acho que um tempo para reciclagem é importante. Por enquanto estou de férias”, diz a atriz a O Fuxico. Paola estreará no início de outubro o longa Uma Professora Muito Maluquinha, baseado no livro homônimo de Ziraldo. Na produção, a atriz interpreta uma professora que existiu na vida do escritor.